segunda-feira, 30 de abril de 2012

Our memories are such bittersweet memories, my dear.

Você tinha cabelo bagunçado e usava camisetas. Eu usava saias indianas e usava sapatos de plástico. Você jogava video-game, eu falava de política. Levávamos cara e alma limpas. Eu queria o mundo, você não queria nada.

Hoje você se transformou em tudo aquilo que eu sempre pedi que você fosse. E eu continuo a mesma porque não tenho conserto.

Eu fiquei como memória de amor juvenil. Você ficou como lembrança da minha doença particular. Como pode algo tão bonito ser tão doído?


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