Sorria com os olhos, que eram luzidios como uma manhã de Natal. Mas não era muito bom fitá-los; eram olhos de ressaca, facilmente poderiam arrastar-te e fazer sua mente se afogar em confusão.
Agora estavam secos. Não eram mais ressaca, eram só sertão; seco e sem vida. Eram opacos porque a luz se esvaiu.
Passou de Capitu a Sinhá Vitória em poucos capítulos da vida.
Antes de mais nada, uma pessoa do sexo feminino que segue à risca a necessidade fisiológica de utilizar os 25 mil verbetes diários a que têm direito. Logo, sou uma matraca. (não se pode dizer que não os avisei!)
Também uma panda meio indie, meio junkie, meio política, meio rockabilly, meio alternativa, meio sedentária, meio frenética, meio paranóica, meio nervosa, meio parada demais, meio afoita demais, meio historiadora, meio ansiosa, meio letárgica, meio romantica, meio cortante, meio sarcástica, meio quieta, meio bagunceira, meio largada, meio artista, meio preocupada, meio consciente, meio louca, muitas metades mas por completa ruim de conta!
Dizem por aí que também uma metade de Lou Salomé. Mas umas quartas-partes até de Nancy Spungen a Coco Chanel.
Mas definivitamente para sempre, uma panda.
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